Este editorial da folha de São Paulo me lembrou muito do caso de Orlando Zapata Tamayo, ele foi o primeiro preso político cubano a morrer na seguência de uma greve de fome na prisão desde 1972.
Fiquei chocada com o comentário do Presidente Lula, e aqui fica meu pensamento usando as palavras do Contardo Calligaris,
Fragmentos do texto de Contardo Calligaris, na Folha de São Paulo em 8/04/1010/ILUSTRADA
É tentador propor uma equação:quanto menos estamos em controle de nossa vida (amorosa, profissional, social e mesmo moral), tanto mais nos preocupamos com peso e forma, que, bem ou mal, podem ser controlados.........
Certo, na greve de fome, os presos põem a vida em risco para promover uma causa (a sua própria ou outra). Mas eles também exercem, heroicamente, o que lhes sobra de liberdade; eles não são escutados, estão encarcerados, não podem nada, mas há algo que eles controlam: sua própria ingestão de alimentos.
Taí uma boa resposta para a dúvida do nosso presidente que disse que não sabia como alguém ainda podia morer de greve de fome.
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