quarta-feira, 28 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
Fé x Razão
Entrevisa em 26/06/2010-Jornal O Globo- Caderno Prosa e verso
Interessante a colocação do escritor Terry Eagleton, mostra o equilíbrio entre a fé e a razão,e que, os problemas da modernidade, a praticidade, a materialidade e a pressa que vivemos nos dias atuais é a receita perfeita para que abdiquemos de nossa fé. A guerra do terrorismo com sua grande contribuição também, para discriminar mais ainda a situação.
Na entrevista há um ponderamento, um esclarecimento que nos trás um conforto como homem do mundo que somos. Vale a pena ler:http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2010/06/25/terry-eagleton-no-prosa-de-26-06-303230.asp
Livro "Razão ,fé e revolução" Terry Eagleton (inédito no Brasil)
Quando o filho é especial
Carla Pernambuco, restaurateur e chef de cozinha, conta sobre o filho Felipe, 18 anos, que nasceu com diferenças físicas e psicológicas: "As crianças nascem, os pais recebem poucas informações médicas, são despreparados para enfrentar a situação. A criança sai do hospital, e então iniciam-se anos de ansiedade, confusão, medos e culpas...Nova luta começa na escola: o despreparo, o preconceito, a discriminação e a rejeisão dos professores, dos colegas e dos pais. NA VERDADE, A CRIANÇA ESPECIAL SOFRERÀ MAIS LIMITAÇÕES PELA ATITUDE DAS PESSOAS DO QUE PELA PRÓPRIA DEFICIÊNCIA...."
Veja post neste blog- A história da Marcela
(Revista Crescer- Segundo Seminário-Famílias Contemporâneas)
Nunca entendi o que acontecia nas escolas quando meus filhos eram pequenos. Eu percebia que as crianças que não tinham dificuldades tinham mais tempo livre das obrigações do que as que tinham necessidades especiais. Além das crianças terem as dificuldades os momentos de lazer eram cronometrados...Toda a comunidade Educacional só sabe indicar terapias diversas, faz isso, faz aquilo, o tempo passa e os país não tem como curtir seu filhos, filhos que possuem potencial, que precisam de brincadeiras para crescer saudáveis, perder tempo para construir amizades, ficar livres para amadurecer, ter oportunidades para que possam caminhar.
Psicoterapia, Fono,fisioterapia, aulas de apóio, natação, computação, consultas médicas...sobrou tempo prá quê??????????????????????????
Não sou contra as terapias, mas o despreparo dos médicos e das comunidades Eduacionais levam os país a tomarem decições onde temos que alcançar uma marca, marca esta que está inscrita no nosso preconcito, é um buraco sem fundo, na realidade não existe uma marca, até a hora que esta criança vai dizer prá você qual é o caminho dela.....isto se as pessoas perceberem, se não o indivíduo vai ser atropelado uma existência inteira.
Achei o depoimento da Carla Pernambuco muito bacana porque fala de uma realidade muda, silenciosa, que ninguém quer ver ou ouvir, e é importante que sintamos o tempo passando sendo preenchido não só com obrigações mas também com prazer.
Veja post neste blog- A história da Marcela
(Revista Crescer- Segundo Seminário-Famílias Contemporâneas)
Nunca entendi o que acontecia nas escolas quando meus filhos eram pequenos. Eu percebia que as crianças que não tinham dificuldades tinham mais tempo livre das obrigações do que as que tinham necessidades especiais. Além das crianças terem as dificuldades os momentos de lazer eram cronometrados...Toda a comunidade Educacional só sabe indicar terapias diversas, faz isso, faz aquilo, o tempo passa e os país não tem como curtir seu filhos, filhos que possuem potencial, que precisam de brincadeiras para crescer saudáveis, perder tempo para construir amizades, ficar livres para amadurecer, ter oportunidades para que possam caminhar.
Psicoterapia, Fono,fisioterapia, aulas de apóio, natação, computação, consultas médicas...sobrou tempo prá quê??????????????????????????
Não sou contra as terapias, mas o despreparo dos médicos e das comunidades Eduacionais levam os país a tomarem decições onde temos que alcançar uma marca, marca esta que está inscrita no nosso preconcito, é um buraco sem fundo, na realidade não existe uma marca, até a hora que esta criança vai dizer prá você qual é o caminho dela.....isto se as pessoas perceberem, se não o indivíduo vai ser atropelado uma existência inteira.
Achei o depoimento da Carla Pernambuco muito bacana porque fala de uma realidade muda, silenciosa, que ninguém quer ver ou ouvir, e é importante que sintamos o tempo passando sendo preenchido não só com obrigações mas também com prazer.
sábado, 3 de julho de 2010
Israel/Palestina/Rio de Janeiro
O documentário "PONTO DE ENCONTRO" feito pela brasileira Júlia Bacha com a colaboração de uma israelense, uma palestina e uma americana, prêmio de melhor documentário no Festival de São Francisco.
"A idéia do filme não é tomar partido", disse Júlia, o filme fala do encontro de Israelenses e Palestinos, da situação dos cidadãos que sofrem as pressões desses "estados" políticos, que vivem a dualidade de sentimentos, tragédias, um vivendo ao lado do outro, próximos, vizinhos, sem se reconhecerem ou terem um ponto de comunicaçaõ, são irmãos mas estranhos entre si.
Um filme sobre pessoas anônimas que vivem em Israel e na Palestina (Teritórios Ocupados=Samara e Judéia).
A cineasta tenta "encontrar nessa narrativa um ponto de encontro, um processo de reconciliação feito com justiça", algo que lhes seja similar, ela acredita que do "trabalho de discusão e debate surgirá o entendimento do conflito". Uma estudiosa do Oriente Médio, historiadora que fala como Antropóloga...
Eu tinha muita curiosidade em saber porque pessoas que chegam de viagem da Palestina ou Israel se dizem sentir mais seguras lá do que aqui no Rio de Janeiro, este é um quentionamento que me atordoava, sempre procurei achar uma resposta, parece que agora surgiu alguma explicação. A Júlia também teve essa sensação de segurança e ela disse que sendo brasilera, estando nestes países eles não lhes dão a importância de cidadão e você passa que meio despercebido, basta que vc não frequente as zonas de conflitos, daí senti-se protegida.
Essa sensação de segurança também foi relatada por um grupo de escritores do qual participava Affonso Romano de Sant'Anna em visita a Israel, e outras pessoas que tive contato.
Voltando a Júlia, ela como cidadã do Rio de Janeiro sofre diretamente o medo e a violência da cidade, como indivíduo integrante desse cotidiano, é mais ou menos isto que entendi, por hora me satisfaz. Achei a entrevista da Júlia esclarecedora, bem intencionada, inteligente, ambiciosa, LEVANTANDO A BANDEIRA DA PAZ, não só entre Palestina e Israel mas a paz por um mundo melhor.
O documentário ainda está em São Paulo, espero ter a oportunidade de assistir quando chegar ao Rio.
(Entrevista dada ao Canal FUTURA, 02/07/2010)
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