Carla Pernambuco, restaurateur e chef de cozinha, conta sobre o filho Felipe, 18 anos, que nasceu com diferenças físicas e psicológicas: "As crianças nascem, os pais recebem poucas informações médicas, são despreparados para enfrentar a situação. A criança sai do hospital, e então iniciam-se anos de ansiedade, confusão, medos e culpas...Nova luta começa na escola: o despreparo, o preconceito, a discriminação e a rejeisão dos professores, dos colegas e dos pais. NA VERDADE, A CRIANÇA ESPECIAL SOFRERÀ MAIS LIMITAÇÕES PELA ATITUDE DAS PESSOAS DO QUE PELA PRÓPRIA DEFICIÊNCIA...."
Veja post neste blog- A história da Marcela
(Revista Crescer- Segundo Seminário-Famílias Contemporâneas)
Nunca entendi o que acontecia nas escolas quando meus filhos eram pequenos. Eu percebia que as crianças que não tinham dificuldades tinham mais tempo livre das obrigações do que as que tinham necessidades especiais. Além das crianças terem as dificuldades os momentos de lazer eram cronometrados...Toda a comunidade Educacional só sabe indicar terapias diversas, faz isso, faz aquilo, o tempo passa e os país não tem como curtir seu filhos, filhos que possuem potencial, que precisam de brincadeiras para crescer saudáveis, perder tempo para construir amizades, ficar livres para amadurecer, ter oportunidades para que possam caminhar.
Psicoterapia, Fono,fisioterapia, aulas de apóio, natação, computação, consultas médicas...sobrou tempo prá quê??????????????????????????
Não sou contra as terapias, mas o despreparo dos médicos e das comunidades Eduacionais levam os país a tomarem decições onde temos que alcançar uma marca, marca esta que está inscrita no nosso preconcito, é um buraco sem fundo, na realidade não existe uma marca, até a hora que esta criança vai dizer prá você qual é o caminho dela.....isto se as pessoas perceberem, se não o indivíduo vai ser atropelado uma existência inteira.
Achei o depoimento da Carla Pernambuco muito bacana porque fala de uma realidade muda, silenciosa, que ninguém quer ver ou ouvir, e é importante que sintamos o tempo passando sendo preenchido não só com obrigações mas também com prazer.
Um comentário:
Eliane,
adorei seus comentários sobre esse artigo! Concordo que a sociedade infelizmente não está preparada para a inclusão social, e td acaba virando motivo para preconceito. Mas acho que as coisas estão mudando, pois a sociedade de uma forma geral está indignada com td isso! É claro que não basta ficar indigninado tem que ter mobilização! E com certeza há pessoas que lutam por isso!
Bjos
Lena
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